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AUTARCAS do ALTO TÂMEGA EXIGEM REDUÇÃO nas PORTAGENS da A24

10 Maio 2016

A A24 é uma das principais vias do País, cuja disponibilidade para os cidadãos se reveste de maior valor funcional e simbólico.

Atravessa e desencrava um território – o Alto Tâmega – sub-região charneira entre o Litoral e o Interior e, de forma mais visível, entre o Norte de Portugal, Galiza e Castela/Leão.

Os naturais e residentes do Alto Tâmega, bem como do Douro, Ave e Tâmega e Sousa, esperaram décadas por esta auto estrada.

Com o esforço de todos, o Estado investiu e prometeu que a A24 não teria custos para os utilizadores.

Os tempos mudam. Atualmente, não se contesta o princípio do utilizador/pagador.

O que é facto e não se pode aceitar é que nesta via se paguem as portagens mais caras do País.

Os Cidadãos do Alto Tâmega não merecem esta inadmissível discriminação. É uma injustiça gritante.

Dando voz ao natural sentimento de indignação e revolta dos utilizadores da A24, os Autarcas do Alto Tâmega exigem a redução do custo desta auto estrada.

Deste modo, Porto – Chaves/Fronteira (e rede de autovias galegas e Ibéricas que lhe dão seguimento imediato) teria um custo mais acessível, mesmo assim, bem acima do estimado para a ligação Porto – Bragança (cuja distância é substancialmente maior).

A esta razão conjuntural somam razões estruturais mais sólidas e a ter em conta:

  • A disponibilidade dos Bens Públicos, nomeadamente infra estruturas rodoviárias, são importante fator de competitividade. No caso da A24, no contexto do Alto Tâmega, este fator é determinante no acesso a mercados de origem e destino;
  • De essencial importância é o acesso à concretização de direitos fundamentais na vida humana, como são a saúde e a justiça. Atualmente, a A24 é, neste âmbito, percorrida repetidamente pelos cidadãos do Alto Tâmega;
  • A redução dos custos de contexto contribuem, de modo marcante, para o reforço das mais valias decorrentes dos excelentes produtos da Região, onde sobressaem a agro floresta e o granito;
  • Registe-se, como pertinente, que não existem, nestes Territórios de Baixa Densidade, alternativas minimamente aceitáveis em termos de vias de comunicação;
  • Acresce a necessidade de equilíbrio e solidariedade nacional para com esta região que, ao longo da História, tanto deu ao País e a quem o País não tem respondido de forma a corresponder às suas mais básicas expectativas.

A redução de custos que se exige é de inteira justiça, fundamental para o desenvolvimento do território e determinante para o bem-estar das pessoas, sejam naturais, residentes ou visitantes que cada vez mais se deixam cativar e escolhem esta terra de inquestionável, confirmada e reconhecida excelência turística.