“Chaves - Um Olhar sobre o Património Arquitetónico e Arqueológico” é o nome do livro, com fotografias de António Lousada, Dinis Ponteira, António Chaves e Jorge Gualdino, apresentado no passado sábado (10 de outubro), no Centro Cultural de Chaves. A obra vai já na segunda edição e reúne textos de Carlos Magno, Presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social, e António Augusto Joel.
“Chaves Intemporal 2015” deu nome ao evento, que incluiu a realização de um colóquio sobre “Diferentes formas de interpretar o real”, tendo contado com a presença de José Sousa, Paulo Pinto, António Jorge, Francisco Carneiro, Jorge Gualdino, António Lousada e Ernesto Areias, com a moderação de Carlos Magno; bem como a entrega dos prémios e menções honrosas do Concurso FotoGrafa - Raid Fotográfico Cidade de Chaves, que decorreu em Chaves no passado mês de julho. Os premiados na melhor série fotográfica foram: 1º Prémio - André Paulo Borges; 2º Prémio - Sara Isabel Oliveira Gomes Dias de Barros; 3º Prémio - Carminho Martins.
As iniciativas resultam de uma proposta vencedora no âmbito do Orçamento Participativo de 2014, uma iniciativa cidadã que tem desenvolvido um conjunto de eventos de promoção do centro-histórico e do património da cidade de Chaves através da fotografia.
Durante a cerimónia, o Presidente da Câmara de Chaves agradeceu aos quatro autores o facto de terem tido esta ideia, uma forma de “promover uma localidade e fazer chegar Chaves, através da fotografia, aos quatro cantos do Mundo”. Em futuras edições, quer da obra literária, quer da exposição fotográfica, António Cabeleira deseja que seja alargada a compilação de imagens fotográficas a todo o concelho de Chaves.
A apresentação da obra, que reúne fotografias de espaços históricos e cheios de vida da cidade de Chaves, esteve a cargo de Carlos Magno. O Presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social cita uma frase de Cartier Bresson, “A fotografia é a arte da caça. Mas não a caça com espingarda. A fotografia é a arte da caça com arco e flecha por causa do enquadramento”, ao explicar que “Chaves foi caçada neste livro e é por isso que a nossa cidade voa livremente nestas páginas de quatro fotógrafos que decidiram disparar em grupo (…) E são grandes caçadores de imagens, realmente”.
