Na sequência dos problemas de ventilação da obra do Museu das Termas Romanas de Chaves, que se traduzem em condensações superficiais no edifício, a autarquia promoveu ontem uma sessão de esclarecimento com o objetivo de informar a população sobre o ponto de situação do referido projeto, que contou com a presença de um especialista do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), Armando Pinto, e do autor do Projeto de Musealização, Bruno André.
Recorde-se que a Câmara Municipal solicitou, em fevereiro passado, um estudo ao LNEC para validação do projeto adjudicado pelo executivo anterior e posteriormente para encontrar a solução que mitigasse os problemas identificados.
O referido estudo concluiu que o sistema de ventilação mecânico previsto para o edifício do museu teria um fatura energética elevada e se revelava insuficiente para assegurar a remoção do vapor de água emitido pelas águas termais e para prevenir o risco de ocorrência de condensações. Nesse sentido, o LNEC apontou, na sessão realizada ontem, as duas soluções que, no seu entendimento, resolverão o problema. A primeira solução traduz-se na criação de maior área de ventilação natural e um aquecimento do espaço, utilizando um ramal de água quente do Balneário das Termas de Chaves; ou uma solução de criação de maior área de ventilação natural, com arrefecimento da água das piscinas e aquecimento do Museu com o calor recuperado da água arrefecida.
Para o Presidente da Câmara, este é um momento importante para a conclusão do processo. “São duas soluções que partem do problema inicial”, salientou o Nuno Vaz para explicar aos presentes que a própria água quente, que criou o problema de condensação, está a ser apresentada como a própria solução.
Muito importante, para o autarca, é que seja encontrada uma solução que reduza os problemas das condições ambientais interiores e que corresponda a uma solução com baixos custos de implementação, de exploração e manutenção, ao mesmo tempo que se pretende uma solução que altere o menos possível os elementos construtivos existentes no edifício.