Teve lugar no passado dia 17 de junho, no Salão Nobre da Câmara Municipal, mais uma reunião do Conselho Local de Ação Social (CLAS), onde o executivo municipal esteve representado pelo Vereador, João Neves.
Na reunião, o Centro de Respostas Integradas (CRI) de Vila Real, representado por Eva Madeira, estando acompanhada por Ana Tavares, responsável técnica da Divisão para a Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (CAD) da Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN), procedeu à apresentação da metodologia seguida para a elaboração do Plano Local de Intervenção nos CAD e solicitou a colaboração e contributos dos parceiros da rede social para a elaboração do diagnóstico e priorização dos problemas identificados, uma vez que estes possuem um conhecimento local mais profundo do território.
Na apresentação, o CRI de Vila Real fez ainda referência a alguns dados publicados a nível nacional, regional e local, identificando determinados problemas relacionados com os Comportamentos Aditivos e Dependências no concelho de Chaves, nomeadamente o consumo de substâncias lícitas e ilícitas nos jovens, como o álcool e o tabaco, bem como o consumo de estupefacientes e álcool nos adultos.
Num segundo momento da reunião, a Câmara Municipal deu conhecimento às entidades presentes sobre as atividades a desenvolver para a prevenção da diabetes, em parceria com as unidades de saúde locais e a Escola Superior de Enfermagem, no âmbito do projeto nacional “Não à Diabetes”.
Trata-se de um projeto da responsabilidade da Associação Protetora dos Diabéticos em Portugal, em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian, no qual cada município deverá fazer o rastreio de 25 por cento da sua população adulta e encaminhar os indivíduos identificados como potencialmente diabéticos ou pré-diabéticos para as unidades de saúde locais, de modo a frequentar programas educativos ou atividades que promovam a adoção de estilos de vida saudáveis.
Portugal é o país europeu com a taxa mais elevada de portadores de diabetes, sendo que mais de 1 milhão de indivíduos tem esta doença, embora quase metade deste número desconheça ser portador da mesma, pelo que se reveste de extrema importância o seu diagnóstico.